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Notícias que os ventos trazem em Faêrun

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Mensagem por Peti Sex Jan 22, 2010 8:41 pm

Herdeiro de Thongolir Procura Esposa

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Águas Profundas –

Dolerphus Thongolir IV colocou um comunicado público para uma “mulher agradável e gentil que adore cozinhar, saiba como cavalgar, que não desaprove frivolidades, bebedeiras ou longas horas de negligência enquanto eu atendo ao meu trabalho, e que esteja disposta a dividir minha cama”. Thongolir promete fazer sua noiva mais rica do que qualquer mulher sonhou em se tornar (sabe-se que sua família é rica, de fato) e o “trabalho” a qual ele se refere diz a respeito dos negócios de sua família, que incluem caligrafia, desenhos e
impressão.


Questionado diretamente sobre qual a razão de seu pedido incomum, o alto, magro e elegante Thongolir respondeu: eu agora acredito que posso encontrar uma adequada companheira para a vida toda apenas ao lançar minha rede longe o suficiente. Me tornei desgostoso pelas predadoras cortesãs, filhas de ricos e ambiciosos comerciantes, e das fúteis e desonestas nobres que continuam tentando me laçar..."
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Mensagem por Peti Sáb Fev 06, 2010 12:08 pm

Comerciante Mata Rival em Ataque Bizarro

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Comerciante Mata Rival em Ataque Bizarro

Águas Profundas – Uma rixa de longa data entre dois comerciantes rivais terminou em tragédia mais cedo esta manhã quando Vlaeren Tonstal, proprietário da Medicamentos para Feras de Tonstal (na face norte da Rua Sulmor, Distrito Norte) foi morto por outro comerciante de remédios naturais, Delgor Emmerthyl da Maravilhas Selvagens de Emmerthyl (face norte da rua Tarnath, Distrito Norte). Testemunhas dizem que Emmerthyl golpeou Tonstal com um rato atroz empalhado até que o homem caísse ao chão, partindo seu crânio e, então, enfiando o rato na boca de Tonstal e voltando para sua própria loja para escrever um letreiro, com a qual retornou e colocou nas mãos do morto.

O letreiro dizia: “Aqui jaz um dos homens mais vis de Águas Profundas, violador de leis e ganancioso até o último fio de cabelo, que finalmente se chocou com alguém do seu próprio tipo”.

Os vizinhos de ambos no Distrito Norte (ambos alugavam o andar superior de suas lojas e viviam a poucas portas da luxuosa Rua Saerdoun) diziam que Tonstal e Emmerthyl travavam uma guerra de enganações, trotes, rumores falsos e palavras de ódio durante anos. O começo dessa rixa está perdida no tempo, mas talvez tenha sido iniciada por Emmerthyl (que está agora sob custódia da Vigília, aguardando seu julgamento).
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Mensagem por Peti Qua Fev 10, 2010 1:01 am

Fugitivo de Amn Caçado na Rua do Caracol


Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Fugitivo de Amn Caçado na Rua do Caracol

Um notório assassino, natural de Amn, foi encurralado na Rua do Caracol (Distrito das Docas) na tarde de ontem e golpeado até a morte por homens que o caçavam desde Athkatla, a cidade onde ele matou pelo menos seis comerciantes.

Induth Haelor, conhecido como “Haelor das Cabeças” devido seu método de decapitar suas vítimas, foi descrito por uma testemunha de sua morte como um homem “jovem, de aparência nervosa e magro como uma aranha”, com cabelos negros compridos e encaracolados, com muitas adagas distribuídas pelo corpo e com “grandes olhos negros observadores”.

Disse o comerciante estrangeiro Imryn Thalgallop, de Iriaebor, um negociante de antiguidades e raridades vindas das terras do Mar Interior: “Uma dúzia de homens ou mais vieram atrás dele, vindos do norte e do sul, e então saíram dos becos laterais e das lojas, assobiando uns para os outros. Eles fizeram um círculo ao redor dele, muito ameaçador – e ele sabia que iriam pegá-lo! Ele investiu contra um deles, derrubou o homem com três ou quatro facas de arremesso e cruzou lâminas com o seguinte – mas então já estavam todos em cima dele. Eles o fatiaram, com certeza, deixando os pedaços dele aqui na rua!”.

Patrulhas da Vigília estiveram no local logo após a realização do crime, e os caçadores de Amn não resistiram à prisão. Eles disseram calmamente à Vigília que ganharam comissões dos “regentes de Amn” autorizando-os a trazer Haelor à morte, e que puni-los seria “fazer cair sobre si o desprazer de uma terra comercial que poderia arruinar esta cidade”. Até o momento destes escritos, não se sabe se os magistrados ou os Lordes da cidade se impressionaram com tais argumentos.

É dito que Haelor se tornou degenerado quando a perda de seu fundo de investimentos em negócios arriscados custou a ele a ajuda de seu pai e, então, seu noivado; suas vítimas são, pensa-se, os homens que ele imaginava o terem enganado. Seu hábito de avaliar uma determinada quantia de moedas de cada vítima dá suporte a esta história e sugere que ele estava repondo a sua parte das perdas, “até o último cobre”.

Várias testemunhas, incluindo Thalgallop, dizem que Haelor gritou “Slurdren! Slurdren!” (gíria Amniana que significa “um ‘turncoin’ cruel e destrutivo para a sociedade”; turncoin significa “vigarista”) enquanto lutava e morria. Moradores da Rua do Caracol juram que ouviram a mesma palavra sendo sussurrada na noite passada, na escuridão vazia da rua, no mesmo local do crime.
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Mensagem por Peti Sáb Fev 20, 2010 11:34 am

Clero Recruta Soldados

Os Sacerdotes de Lathander vieram a Águas Profundas para recrutar aventureiros e guerreiros para um "contrato" de duas estações ou mais. A tarefa é proteger os trabalhadores enquanto um templo planejado e a comunidade de fazendeiros, Novo Amanhecer, está sendo construído no noroeste selvagem da zona rural de Secomber. O local escolhido fica onde os pastores locais e criadores chamam de Colinas do Chifre da Corça, uma área de bosques de arbustos, pequenos precipícios e fundos desfiladeiros, mostrada em poucos mapas – uma área rica em cervos, lebres e falcões, mas infestada por matilhas de lobos e bandos armados de gnolls e orcs que vagueiam pela região.

Este método foi indubitavelmente inspirado pelo sucesso dos Campos Dourados, mas a Voz do Novo Amanhecer, Harammas Malark, descreve seu advento como "visões que fluem diretamente em nossas mentes, vindas do Divino Lorde do Amanhecer". Estas visões revelaram, de clérigo em clérigo, o local onde a estrutura do templo-fazenda, como se fosse um lugar real. "Levou algum tempo, pelo menos", admitiu o clérigo, “para que eu percebesse que nossa tarefa era tornar isto real. Durante alguns meses, todos nós pensamos que nos estava sendo exibida uma fazenda que já existia como nós estávamos vendo-a, e que nosso dever era encontrá-la”.

“Isso terminou quando todos nós tivemos sonhos novos e bem parecidos, nos quais vimos um sacerdote-guerreiro que orava para uma multidão de fiéis entusiasmados. As palavras dele terminaram com a promessa: ‘Nosso Deus nos conduziu através da fumaça e do fogo, direto para uma vitória brilhante!’”.

“Assim que as últimas nuvens da noite se dirigiram para longe, como fumaça escura, ele balançou uma espada sobre sua cabeça, refletindo a luz do amanhecer como uma chama vermelha, e trazendo-as para o chão: e contemplou-a! Ele atingiu o solo como se fosse uma pá, não mais uma espada, e revirou a terra, e a lavoura havia sido iniciada”.


Malark e seus seguidores do Novo Amanhecer prometem um pagamento de nada menos que dois dragões por dia para todo guerreiro ou mago de guerra qualificado que “concorde em se submeter totalmente a nossa direção”. Tal remuneração começará assim que a primeira expedição conduzida por clérigos parta dos portões de Águas Profundas para o local escolhido e continue ao longo de cada dia até que haja trocas de turno.
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Mensagem por Peti Qua Mar 03, 2010 9:00 pm

Sapateiro do Distrito Sul Encontra Rubis

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Sapateiro do Distrito Sul Encontra Rubis


Dharjamyn Thauntle coleciona "pedras bonitas" há vários anos, comprando "pedras de longe" dos mestres de caravanas. Um cidadão de idade respeitável, baixo e robusto, Thauntle diz que já não pode balançar uma picareta com "segurança" nem escalar colinas rochosas e penhascos assolados por bandidos a meio dia de cavalgada da cidade. Sendo assim, ele começou a escalar as faces do Monte Águas Profundas apesar da desaprovação da Guarda da Cidade.

Em algum lugar deste local, antes do pôr-do-sol de ontem, ele partiu uma pedra ao meio em uma "linha suave" e descobriu que ela continha seis rubis de tamanho considerável. Joalheiros locais ridicularizaram o conto de Thauntle, mas uma boa quantia deles comprou as pedras dele esta manhã.

Horthan Hethdance, da Guarda, adverte que cidadãos que "despedaçam a face da montanha procurando por pedras preciosas ou qualquer outra coisa" podem esperar "apreensão, ao menos!".

A loja do sapateiro, a Bons Saltos e Solas de Thauntle, fica no lado norte do Atalho de Olaim.
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Mensagem por Peti Sex Mar 19, 2010 9:26 pm

Briga Explode Após Aumento dos Impostos das Guildas

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.



Briga Explode Após Aumento dos Impostos das Guildas

O Velho Salão das Guildas na Rua Gaustus, o Distrito do Comércio, foi o palco de uma briga selvagem esta manhã, quando o Mestre Tomba Pedra da Guilda dos Serventes e Encanadores anunciou um duro aumento nos impostos das guildas. Os membros da guilda anteriormente pagavam impostos de 7 PP/mês, mas os impostos iriam agora ser cobrados a 4 PO/mês pelo restante do ano, e 5 PO/mês a partir de então.

Isto se o Mestre Tomba Pedra e seus oficiais sobreviverem tanto tempo assim. Uma baderna surgiu entre os membros da guilda quando os rumores deste aumento planejado começou a se espalhar – e os membros vieram até o Salão das Guildas armados com canos, picaretas e martelos, obviamente esperando por problemas.

Mas os problemas superaram suas expectativas assim que membros das guildas mais exaltados se adiantaram na direção das mesas onde os oficiais estavam reunidos, quando legalistas se apressaram em defendê-los e então a briga teve início. Quatro patrulhas da Vigília responderam aos chamados de alarme, isolaram o salão e invocaram a Guarda – que foi forçada a usar frascos de fumaça do sono para reprimir as hostilidades.

Relatos não confirmados dizem de dúzias de membros das guildas estão mortos, desacordados e próximos da morte, ou gravemente feridos. De fato, quase todos que estavam na reunião possuem, pelo menos, um braço ou perna quebrados, e o interior do Velho Salão das Guildas é “uma desordem em ruínas”.
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Mensagem por Peti Ter Abr 06, 2010 11:49 am

Homem Machuca a Si Mesmo e Desaparece


Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira e Priscila Veduatto.



O lojista Saldremor Rivryn da Lâminas e Coisas Afiadas de Rivryn, na fachada oeste da Rua Gaustus, no Distrito do Comércio, foi surpreendido ontem depois de vender uma “velha faca não descrita” para um forasteiro que “parecia ser de Amn ou norte de Tethyr, talvez”. O comprador deixou três moedas de cobre – devidamente cunhadas com a recente aprovação de Cormyr, Rivryn confirma – pela velha adaga, a qual Rivryn comprou meses atrás de um “grupo de aventureiros sob o símbolo de Tymora, que trocaram dez moedas de ouro por um enorme saco de velhas armas e artigos para monge. A adaga havia sido resgatada de uma mansão arruinada nas florestas próximas a Secomber, eles disseram”.

O forasteiro beijou a adaga, gritou, “Até que enfim!” com alguma emoção… e cravou a lâmina em seu próprio ombro. O sangue jorrou, o homem retirou a adaga cheia de sangue e beijou-a novamente, e então Rivryn clama, “ele apenas sumiu pelo ar”.

Rivryn insiste que seu conto não é para atrair compradores. Ele julga que o ferimento não foi fatal, “se a lâmina não fosse contaminada e se todas fossem deixadas para curar em vez de sangrar…”. As origens, identidade e destino do forasteiro permanecem desconhecidos; investigações da Vigília prosseguem.


Última edição por Peti em Ter Jan 11, 2011 8:39 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Peti Dom Abr 18, 2010 9:52 pm

Abocanhador Matraqueante Mata Seis em Festa


Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Uma tragédia aconteceu a seis comerciantes e pretensos cônjuges à riqueza em uma festa dada por Urtos Phylund, na noite passada. Aparentemente a conversa e o ponto de vista de alguns de seus convidados irritou o patriarca da nobre família Phylund, que acabou por libertar um monstro cativo que atacou e devorou os convidados. Embora os servos de Phylund jurem que o monstro fora libertado acidentalmente, mais de uma dúzia de convidados que sobreviveram (alguns deles de berço nobre) dizem o contrário. Todos eles afirmam que Lord Phylund gritou “Tão desprotegidas e descuidadas são sua palavras – bem, então agora se protejam de um verdadeiro matraqueante!”.

O monstro era uma besta estranha conhecida como um "grande matraqueante", descrito por um dos convidados como seis membros giratórios presos a uma bola de pelos que era toda olhos furtivos e grandes bocas entreabertas. A criatura matou seis convidados ao morder e quebrar seus membros e feriu outros oito convidados enquanto eles espalhavam-se para sacar grandes armas ornamentais e lutar contra o matraqueante. Relatórios não confirmados dizem que a criatura foi morta por uma magia lançada por um belo cortesão que até aqui se desconhecia como sendo um feiticeiro – e que três dos convidados feridos se machucaram ao tentar alcançar e matar Urtos Phylund. O patriarca foi protegido por seus criados e permaneceu intocado – embora rumores digam que os chefes de nada menos que quatro outras famílias nobres entregaram notas duras a ele advertindo-o que se eles se encontrarem nas ruas, ele levaria "dano fatal".
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Mensagem por Peti Seg Jul 05, 2010 7:18 pm

Canções de Menestrel são um Sucesso


Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.



O clube de apresentações Três Torres, no Distrito das Docas, tem ficado cheio durante as últimas três noites com platéias entusiasmadas distribuindo aplausos para o menestrel viajante Nymbar “Olho Noturno” Shatterslee. Sua apresentação de “Chorando por Minha Harpa” levou tantas pessoas para o clube que a janelas tiveram que ser abertas para que as pessoas que estavam nas ruas e nos becos ao lado do recinto pudessem ouvi-lo (e para evitar uma provável baderna).

“Chorando por Minha Harpa” é uma seqüência de balas satíricas que começam zombando de características comuns de pessoas das ruas em qualquer lugar, mas lentamente volta-se para uma perigosa crítica a algumas farsas de certos nobres de Águas Profundas. Reportou-se que a canção foi recebida com “rugidos de aprovação” pelos freqüentadores do clube, que arremessaram tantas moedas que a equipe de apoio do Três Torres teve que correr para coletá-las em cestos usados normalmente para servir torradas amanteigadas com alho e pimenta nas mesas do clube.

Acredita-se que Olho Noturno já tenha deixado a cidade depois que grupos de rufiões cruzaram o Distrito das Docas de cima a baixo perguntando sobre seu paradeiro. Estes “punhos contratados” certamente foram convocados a serviço de nobres, mas eles se recusam, como de costume, a revelar a identidade de seus contratantes. Sabe-se que alguns nobres queixaram-se aos Lordes da cidade a respeito de Olho Noturno, requisitando que ele seja caçado, preso e punido. Mirt, o Agiota, esfriou tais procedimentos durante uma festa dada na noite passada pela nobre família Amcathra (e freqüentada pelos membros seniores da maioria das famílias nobres de Águas Profundas). Ele comentou em voz alta que tais reclamações de “aquele chute me atingiu” eram claras admissões de culpa por parte dos reclamantes – e os assinalava como tolos, se não algo pior.

O clube Três Torres recebe muitos menestréis visitantes, cantores e contadores de história, notavelmente Rymrick, o Alcoviteiro, Dulchaesen, e os Três Anões do Sino. O clube fica em uma esquina do Distrito das Docas – fazendo fachada sul com a Viela da Marcha da Vigília, fachada leste com a Viela da Espada Sacada e fachada norte com o Beco de Leera. Em noites quando nenhuma performance é exibida, a equipe de apoio do clube (liderada por Baerle “Queda d’Água” Waszunn, assim chamada por causa das lágrimas que suas canções tristes evocam) apresenta uma Rodada de Baladas.




Última edição por Peti em Ter Jan 11, 2011 8:38 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Peti Qua Ago 11, 2010 9:39 pm

Mulher com Tentáculos Procurada por Assassinato na Rua do Livro


Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Uma humana alta, curvilínea e de pele escura, vestindo um véu decorativo (assim como muitas das mulheres de Águas Profundas fazem quando têm de enfrentar o fedor das docas, dos matadouros e dos chiqueiros da parte sul da cidade) está sendo procurada pela Vigília após ela ter assassinado alguém em plena rua, ao amanhecer, no Distrito das Docas.

Testemunhas dizem que a mulher desconhecida, provavelmente uma forasteira, encontrou-se com um peixeiro na Rua do Livro diante das portas da taverna Sátiro do Pôr-do-Sol (fachada leste da Rua do Livro, de frente para a Travessa da Vela). Ela falou com ele brevemente e, então, desembainhou “um florete fino como uma agulha de grande comprimento” e empurrou-o contra o homem. Todos concordam que a conversa entre eles não foi nem amigável e nem acalorada, nenhum xingamento ou palavras enfáticas foram trocadas, e o ataque foi uma completa surpresa. Perfurado no coração, a vítima (identificado antes como Aldo Nurlamyn do Mercado do Marlin Dançante, Rua da Rede, Distrito das Docas) caiu morta, e a mulher saiu caminhando.

Itham Flamar (da Botas e Capas-de-Chuva Stathor, na Rua do Livro) interpelou-a, mas ela virou-se e ameaçou-o com seu florete ainda desembainhado até que ele fugisse – em seguida ela andou “de forma decidida, mas sem pressa” até a Rua Drakiir, onde, então, não foi mais vista.

Flamar conseguiu rasgar o véu da mulher e se disse encarando “um rosto belo, mas furioso, com olhos castanhos escuros muito grandes e um nariz arrebitado – mas abaixo de seus lábios superiores e maçã do rosto, tudo era formado por cabeças de cobras cheias de presas, entrelaçando-se, emoldurando uma boca sugadora!”. Outras testemunhas não viram cabeças de cobras naquele relance, mas descreveram a parte inferior do rosto da mulher como “uma massa de tentáculos enrolados e escorregadios” ou “enguias tentando alcançar algo”.

A Vigília ainda mantém o corpo de Nurlamyn e o véu da misteriosa mulher para investigações, e continuam insistindo que se alguém chegar a ver “uma mulher alta e de pele escura com algo encobrindo seu rosto ou com um rosto incomum” deve entrar em contato imediatamente com eles.
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Mensagem por Peti Ter Jan 11, 2011 8:34 pm

A Confissão do Assassinato de Flavauro

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Um dono de mercearia da Rua do Farol admitiu ter esfaqueado o popular aventureiro, ator, dançarino e performista Mistram Flavauro no mês passado. O elegante e encantador Flavauro era notório por sua popularidade com as damas de todos os distritos de Águas Profundas e de todos os modos de vida, e muitos suspeitavam que seu assassinato fora trabalho de um marido, pai ou irmão enfurecido de uma suas, freqüentes, três conquistas diárias. Se a confissão de Armest Harrigo for verdadeira, essas suspeitas estavam corretas.

Harrigo, da Mesas Fartas de Harrigo (face leste da Rua do Farol, três portas ao sul de seu encontro com a Rua Shoor), é um homem baixo, robusto e agitado, de modos suaves e lentos. Mesmo os oficiais da Vigília dizem que ele parece um espécime fisicamente improvável de ter pegado e dado conta do acrobata e conhecedor de armas Flavauro, em combate. Harrigo diz que um de seus clientes disse a ele que Flavauro estava recebendo ambas as irmãs de Harrigo (as duas irmãs solteiras de Harrigo moram juntas sobre a mercearia) em sua luxuosa residência na Rua do Marfim, Distrito do Mar. Harrigo se dirigiu às pressas e furiosamente até lá, descobriu que era verdadeira a informação e atacou Flavauro.

Ele diz que suas irmãs furiosamente mandaram ele ir embora, e o completamente nu Flavauro riu de suas facas de açougueiro, rindo tão selvagemente que Harrigo facilmente decepou os dedos do homem com uma faca, e com a outra ele afundou até o cabo na barriga de Flavauro. Ele diz que Flavauro recuou, gritando, e caiu através de uma janela para cair impalado em uma das lanças de pedra das estátuas de heróis em seu próprio jardim, logo abaixo. Harrigo saqueou a adega do falecido para acalmar a histeria de suas irmãs, e levou-as para casa, vagando e rindo, nas altas horas da noite – muito para a diversão de não menos do que seis patrulhas da Vigília pelo caminho.

Harrigo diz que defenderia seus próximos da mesma forma, se necessário, e ele confessou o assassinato somente recentemente porque ultimamente vinha tendo visões enviadas a ele por Chauntea. Oficiais da Vigília anotaram suas palavras, mas nada foi dito se Harrigo vai enfrentar um júri. Mais de quarenta pessoas confessaram o assassinato de Flavauro, mas um oficial da Vigília, anonimamente, diz que os detalhes da confissão de Harrigo combinam com “certas evidências” investigadas do ato. Um guarda da Vigília permanece em serviço na casa de Flavauro, que já foi saqueada várias vezes.
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Mensagem por Peti Sex Jul 01, 2011 9:27 pm

Navio Afunda nas Docas


Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.




A caravela Donzela Sorridente, que navegava vinda de Myratma, em Tethyr, e pertencia a Phandro Emburrgel (um rico transportador de mercadorias e adquiridor de investimentos dono de cinco outros navios cargueiros), daquela mesma cidade, afundou durante a noite no embarcadouro do Mirante Sul, diante da Rua da Rede.

A Donzela chegou em Águas Profundas na manhã de ontem, e sua carga de cevada moída foi bem descarregada nos armazéns de aluguel do Caminho de Asteril. Os agentes de Emburrgel em Águas Profundas tinham ordens de reunir uma carga de bens de troca mistos para a viagem de volta a Myratma, mas suas identidades e destinos permanecem desconhecidos até a ocasião destes escritos.

A Guarda e a Vigília estão investigando as causas do naufrágio, ao mesmo tempo em que a Ordem Vigilante e as barcas rebocadoras de Raulinvur estão reerguendo o navio. De acordo com Raulinvur, a Donzela irá primeiro ser levada até a praia próxima da Torre do Farol Leste, conhecida pelas pessoas que vivem no Distrito das Docas como “as Areias Mal Cheirosas”. Isto será feito para secar a embarcação e para averiguar se suas madeiras ainda mantêm força suficiente para que valha a pena uma reforma. Caso não valha a pena uma reforma, a embarcação será desmanchada para que a madeira seja utilizada como lenha. Se a reforma for possível, ela será executada na doca-de-quilhas de Arnagus, o Construtor Naval, no “Cotovelo” (o ângulo formado no norte e leste pela Rua das Docas).
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Mensagem por Peti Sáb Jul 16, 2011 5:35 pm

Pergaminhos da magia Contragolpe aparecem na cidade novamente

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Os oradores da Ordem Vigilante estão publicando uma advertência. Pergaminhos mágicos têm, recentemente, sido vendidos pela cidade e mostrado efeitos inesperados de “contragolpe”. Os oradores enfatizam que tais perigos não são os resultados de criações mágicas negligentes, mas devem ter sido criados deliberadamente para atacar os usuários de tais pergaminhos. Infelizmente, algumas armadilhas de contragolpe não podem ser detectadas por magos com habilidades menores que um arquimago. A maioria dos contragolpes envolve a invocação de monstros – ou, mais raramente, do mago que confeccionou o pergaminho – para atacar a pessoa lendo o pergaminho.

Há alguns anos atrás, foram vendidos em Águas Profundas pergaminhos que invocavam beholders na presença de qualquer um que conjurassem as magias escritas em tais pergaminhos. Três vezes nos últimos dias, pergaminhos de contragolpe liberaram efeitos mágicos nocivos em seus usuários – uma vez Enfraquecer Intelecto, outra vez Pesadelo e a terceira ocorrência envolveu uma magia desconhecida que fez com que um mago sofresse durante sete dias de pústulas dolorosas e inflamadas a todo o momento que conjurava uma magia (a começar com a magia que o pergaminho liberou).

Rumores entre a população associam estes pergaminhos com vários Magos Vermelhos de Thay, mas agentes comerciais Thayanos na cidade emitiram uma furiosa negação de qualquer conexão com maldições e trapaças mágicas. Quando perguntado diretamente sobre os pergaminhos de contragolpe, um conhecido mago de Thay disparou “Poderia qualquer criatura pensante realmente acreditar que nós de Thay nos envolveríamos em tais coisas? Se sim, eu lhes pergunto isso – por que nós iríamos querer manchar nossas profissões e reputações? Por quê? Encontrem quem iniciou estes rumores que nos culpam, e eu aposto com vocês que também encontrarão o canalha responsável por estas trapaças. Quando vocês o fizerem, tragam-no para nós. Nós temos alguns truques só nossos que desejamos compartilhar com ele, ela ou seja lá quem for!”.
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Mensagem por Peti Seg Ago 15, 2011 7:55 pm

Rumores de Envenenamento – Escassez de Zzar


Uma carência de zzar está ocorrendo em Águas Profundas hoje após cidadãos começarem a estocar zzar, cerveja e outros drinques numa “compra frenética” que esvaziou as adegas de muitas lojas.

A corrida por compras foi estimulada pelos boatos rapidamente espalhados de que algum vinho na cidade havia sido envenenado. Tais crenças parecem ter aumentado depois da morte de três estrangeiros mercadores de vinhos, quando cada um deles colapsou em convulsões selvagens no Mercado, na manhã de ontem.

O mercador independente da cidade de Águas Profundas, Azbold “o Corajoso” Bahammurhor possuía folhetos impressos e correu por todos os distritos da cidade avisando as pessoas para “evitar todas as colheitas de uva locais, exceto as frescas, sob o risco de uma morte terrível!”. Folhetos dos produtores de vinho em Rassalantar, Amphail e Campos Dourados têm aparecido nas ruas anunciando “comemorações à beira de fogueiras” para as próximas três noites, onde os habitantes de Água Profundas podem estar presentes para ver barris sendo abertos e provados. Cidadãos podem, então, comprar vinho aos quais eles têm certeza que estão bons para consumo.

* NT: Zzar é uma bebida alcoólica feita de sluth (que é um tipo de vinho branco seco e espumante, como uma champanhe) reforçado com licor de amêndoas (Volo’s Guide to Waterdeep).
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Mensagem por Peti Ter Out 25, 2011 5:54 pm


Doença da Serpente Reclama Dois no Distrito das Docas

Por Ed Greenwood
Tradução por Daniel Bartolomei Vieira.


Os cadáveres de dois marinheiros, recuperados pela Vigília nas vielas dos Distrito das Docas, foram cremados hoje em uma pira na beira da praia no Monte Águas Profundas, depois de serem examinados por oficiais do Palácio. Pensa-se que os marinheiros anônimos (sulistas, por causa da aparência) vieram para a cidade a bordo de uma das três embarcações que trouxeram carregamentos da fruta mritha e melões tlarm, de Lundeth, e foram carregados com armaduras e escudos, com destino a Almraiven, partindo de Águas Profundas há sete dias atrás.

Os oradores da Vigília são da opinião que quando os marinheiros ficaram doentes, sua própria tripulação os drogou e deliberadamente os deixaram para trás para morrer. Os marinheiros morreram de uma condição pouco conhecida (pensa-se que é muito contagiosa, mas apenas através de contato íntimo) que foi chamada de “a doença da serpente”. Especula-se que esta misteriosa aflição se originou nas Selvas de Mhair.

A doença faz com que a superfície da pele rache, formando pequenos círculos, que lembram escamas. Alguns que foram contaminados recuperaram-se completamente, outros recuperaram a saúde, mas ficaram com uma aparência escamosa, mas a maioria acaba por perecer. Quando próximas da morte, as vítimas perdem o equilíbrio e caem no chão. Uma vez caídas, começam a se contorcer com os braços pressionados contra o corpo, com movimentos que lembram o rastejar de uma serpente. Não se conhece nenhum remédio que auxilie na recuperação dos enfermos.
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