Lorde Ao, o Deus Supremo

por Xande Sex Set 09, 2011 10:55 pm

Leiam e sintam medo:

"... Foi então que os deuses compreenderam que seu destino, seja qual fosse, havia sido selado muito antes desta convocação. O terrível silêncio encheu o grande salão, mas logo foi quebrado.

"Guardiões do Equlíbrio, dirijo-me a vocês como um todo!"

Era a voz de Ao, e com aquela voz foi ouvida a potência de um ser tão grandioso que os deuses caíram de joelhos em resposta. Apenas Lorde Bane conseguiu colocar um só joelho no chão frio do Panteão.

"Nobre é sua herança! De vocês é o poder de afastar a sempre presente ameaça de desequilíbrio entre Ordem e Caos, e ainda assim vocês escolheram agir como crianças, recorrendo a pequenos roubos em sua busca pelo poder..."

Bane repentinamente se pergunta se o ser que havia dado a vida aos deuses há muito tempo tinha chamado suas criações a este lugar para desfazer seu erro e começar de novo.

"A extinção ainda pode ser o seu futuro, Bane", Ao proclama como se os pensamentos do Senhor Negro tivessem sido falado em voz alta. "Mas não deixe que isso lhe preocupe, pois este destino seria mais misericordioso do que o que deve acontecer em breve você e aos outros deuses que traíram minha confiança".

"Não mais irão ignorar o propósito para o qual a vocês foi dado a vida! Vocês devem conhecer as vossas transgressões e recordá-las por todos os tempos. Vocês pecaram contra os seus adoradores e serão punidos."

Bane percebeu os tentáculos de escuridão se aproximarem.

"O ladrão!" Mystra gritou. "Vamos descobrir a identidade do ladrão para o senhor e devolver as Tábulas!"

Tyr, Deus da Justiça, levantou os braços implorando. "Não vamos todos pagar pela loucura de apenas um de nossos irmãos, Senhor Ao!" Trevas como o açoite de um chicote corta o rosto de Tyr e ele cai para trás, gritando e segurando seus olhos agora inúteis.

"Vocês não vêem nada além a salvação de suas próprias peles!"

Os deuses estavam em silêncio, e as faixas escuras corriam entre eles, colocando os deuses mais próximos uns dos outros, como se agrupando-os em conjunto para criar um único alvo para a ira de Ao. Os deuses gritaram - alguns com medo, alguns com dores. Eles não estavam acostumados a tal tratamento.

"Covardes. O roubo das Tábulas foi a afronta final. Vocês vão devolvê-las para mim. Mas, primeiro, vocês vão pagar o preço de um milênio de decepção."

Bane se manteve firme contra as bandas de energia, e de repente as faixas de escuridão irrompem em chamas ofuscantes de fria luz azul que o cauteriza. Ele virou-se da luz e teve um vislumbre de Mystra conforme ela, também, se mantinha firme, com um leve sorriso gravado em suas feições. Em seguida, as faixas pegam Bane, e seu mundo se torna dor, como só um deus podia imaginar ou suportar.

Depois de uma eternidade de tormento, todos os deuses foram apanhados nas faixas escuras de poder que os apertaram firmemente juntos. Só então as divindades tiveram seus movimento e pensamento mais uma vez possíveis

E medo. Isso eles souberam intimamente ...

De repente, o Panteão pareceu desaparecer e os deuses, ainda unidos, encontraram-se olhando para a face do que mais enchia cada um deles de medo - caos, dor, amor, vida, ignorância. E cada deus também viu ali a sua própria destruição.

"Isso foi só uma amostra da minha raiva. Agora bebam bastante do cálice da ira de um verdadeiro Deus!"

Um som foi ouvido, em seguida, como nenhum outro.

Todos os deuses, exceto Helm, foram lançados do céu.

"Vocês tomarão um avatar." A voz ressoou em suas mentes. "Você vão possuir o corpo dos mortais e viverão como seres humanos. Então talvez vocês apreciem o que uma vez deram como garantido."

E assim teve início o Tempo das Pertubações.