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NPCs dos 13 reinos

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NPCs dos 13 reinos Empty NPCs dos 13 reinos

Mensagem por Xande Qui Fev 04, 2010 11:36 pm

Aqui eu postarei a descrição, história resumida e fotos dos NPCs mais importantes, conforme vcs vão encontrando com eles nas aventuras.
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NPCs dos 13 reinos Empty Capitão Mauler Blackfin

Mensagem por Xande Seg Fev 08, 2010 8:21 pm

NPCs dos 13 reinos Mauler
Capitão Mauler BlackFin (36 anos, Aristocrata 2/Especialista 5)

O nobre Mauler nasceu na pequena cidade costeira de Kavendish, na Príscia, filho de um rico mercador e uma senhora de terras de Askham. Ele é o caçula de três irmãos e ainda possui duas meias-irmãs mais velhas por parte de pai. Mauler recebeu boa educação e aprendeu com seu pai a arte do comércio, herdando, juntamente com seus irmãos, as terras de seus pais após a morte deles. Com a morte de seus irmãos na batalha contra os khandris, ele assumiu, aos 16 anos, todas as terras deles, chamando suas duas meia-irmãs para viver com ele.

No entanto, a vida de Mauler estava mesmo ligada ao mar, pelo qual sempre mostrou enorme paixão e procurou estar próximo. Com apenas 15 anos de idade, ele utilizou parte de sua riqueza para fundar juntamente com alguns amigos, uma companhia comercial baseada em sua cidade natal: a Companhia Mauler, Carl & Lodgrin, de grande sucesso no ramo de especiarias salakas e transporte marítimo até a chegada dos invasores khandris, quando a o Rei Yrann decretou que toda embarcação deveria ser integrada a Armada de Guerra Príscia. Além de seus irmãos, muitos de seus amigos e familiares morreram naquela batalha. No ano seguinte à primeira tentativa de invasão khandri, ele se junta ao Exército, onde ficou por apenas um ano, pois percebera que poderia lutar de outra forma, utilizando sua riqueza e seu conhecimento das rotas marítimas contra os invasores. Viajou até o Reino de Salaka, onde se juntou aos amigos de seu pai em suas Companhias Comerciais, investindo nelas e tornando-as ainda mais promissoras. Aos 34, ele assumiu o controle de uma dessas Companhias e seus barcos, os quais passou a utilizar para contrabandos e missões para grupos de resistência na Andrádia e na Orlina, sob o título de Capitão de navios. Tais ações chamaram a atenção dos Fantasmas, um grupo secreto anti-khandri e pró-Príscia, que realizava missões em várias partes dos 13 reinos.

Não demorou para o Capitão Mauler se tornar famoso entre os Fantasmas, por seus ideais, honra, conhecimento do caráter humano, contatos e por sua incrível capacidade de realizar com êxito inúmeras missões consideradas quase impossíveis. Tal fama chegou a té mesmo aos ouvidos da Rainha Kayleigh da Príscia. Mesmo não sendo um bom lutador (“minha língua e meu bolso são minhas armas”) ele ganhou a alcunha de 'o Indestrutível', mais pela sua vontade, princípios e senso de dever para com a Príscia do que por suas habilidades físicas.

Perícias atribuídas: Mauler possui grande conhecimento da nobreza da Príscia e tem contatos em diversas cidades do reino e de cidades portuárias de outras regiões. Ele também é conhecido por suas perícias sociais, como lábia e diplomacia, que em conjunto com sua riqueza, são suas maiores armas.

Fraquezas atribuídas: o Capitão é um idealista, um homem de princípios e um patriota, e mesmo que essas sejam as principais vitudes que fazem dele um grande homem, também podem ser sua fraqueza, pois o tornaram, com o tempo, um homem de visão cada vez mais limitada. Por se arriscar tanto por seus ideais, pode um dia perder sua vida, já que como não é um bom lutador, depende de suas habilidades sociais e de seu dinheiro. Caso estes lhe falhem um dia, pode ser seu fim.


Última edição por Xande em Dom Ago 15, 2010 2:24 pm, editado 12 vez(es)
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Mensagem por Xande Seg Fev 08, 2010 8:24 pm

NPCs dos 13 reinos 420pxedmundblairleighto
Rainha Kayleigh da Príscia (27 anos, Aristocrata 6/Combatente 3)

A jovem princesa crosciana Kayleigh de Wuyts casou-se aos 14 anos de idade com o Rei Yrann da Príscia no ano 6 depois da chegada dos invasores Khandri, mas só fora viver com seu marido no Palácio Real de Askham 3 anos depois, após a queda da Cróscia frente aos exércitos Khandris. Seu casamento havia sido arranjado desde que ela era uma menina, com objetivo de iniciar um processo de unificação entre os reinos irmãos da Cróscia e da Príscia. Antes de ir para a Príscia, Kayleigh passou dois anos lutando ao lado da Resistência pela Libertação da Cróscia, quando aprendeu finalmente a usar a espada e se tornar uma boa espadachim. Kayleigh engravidou do Príncipe Infante Goldsworth ao fim do ano 10 dk, meses antes da morte do seu marido. Com a morte do Rei Yrann, Kayleigh assumiu o governo da Príscia até a maioridade do príncipe, sendo muito admirada pelo povo do reino por sua força de espírito e habilidades de governante. Tal admiração parece estar se espalhando até mesmo entre os khandris da Andrádia. Nos últimos anos, ela reforçou as antigas alianças com os salakas, elevou a Igreja de Aor na Príscia e estabeleceu contatos com diversos grupos de resistência por todos os reinos. A Rainha Kayleigh também passa boa parte do seu tempo preocupada com o crescimento e a educação de seu filho, para que ele se torne um bom Rei, como seu pai.

Perícias atribuídas: Kayleigh é conhecida por sua grande força de espírito e de vontade. Ela é uma exímia diplomata e seu carisma por si só é capaz de convencer muitos a se juntar à sua causa ou pelo menos ouvi-la. Kayleigh também tem treinamento no uso do sabre, do arco e é uma excelente amazona, passando um bom tempo cavalgando com seu filho pelos campos e bosques fora da cidade de Askham.

Fraquezas atribuídas: muitos dizem que a rainha Kayleigh se baseia por demais na admiração de seu povo por seu governo e na lealdade de seus generais e membros da nobreza, e sendo assim toma poucas providências para afastar os perigos dentro de sua própria corte, onde possui rivais que pouco escondem suas intenções de minar o poder dela e assumir a linhagem real. Se tais afirmações são reais, só a Rainha e seus conselheiros mais próximos sabem.


Última edição por Xande em Qui Jun 24, 2010 2:02 am, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Xande Ter Mar 16, 2010 9:15 pm

NPCs dos 13 reinos Jordankj
Sir Jordan O'Sand (49 anos, Guerreiro 9)

Assim como Mauler, Sir Jordan O'Sand é um gerente de células dos Fantasmas, tendo 5 células sob seu controle. Ele é um ex-cavaleiro príscio da Ordem dos Cavaleiros do Reino, da qual se retirou para se juntar aos Fantasmas a 7 anos atrás. Também como Mauler, Jordan é um patriota ferrenho e um servo leal da Coroa, mas ao contrário dele, procura apenas a segurança da Príscia, pouco se importando com os outros reinos sob o domínio khandri, com exceção talvez da Cróscia, terra de seus avôs maternos, ainda vivos.

Filho de mercadores príscios, Jordan era sargento do exérciro real e llutou na batalha contra os invasores 10 anos atrás, quando enfrentou e foi derrotado pelo próprio General Khandri Hjark, filho de do Senhor da Guerra Ully. Ele sobreviveu aos ferimentos e chegou a presenciar a morte de seu oponente e do pai dele nas mãos do Rei Yrann da Príscia. Jordan havia ferido bastante Hjark, tornando a luta um pouco mais fácil para o velho Rei. Ao fim da batalha, ele foi convocado juntamente com outros bravos guerreiros a se apresentar perante o Rei Yrann, que estava morrendo devido aos ferimentos recebido na lutra contra Ully e seu filho e lá eles foram nomeados Escudeiros da Ordem dos Cavaleiros do Reino, no último ato oficial do Rei.

De volta à cidade de Morgwen, ele se dedicou à Ordem, suaa esposa Brunna e sua filha Camilla. Dois anos depois ele lutou na segunda invasão khandri quando novamente se destacou ao vencer, mesmo tendo recebido terríveis ferimentos, o cruel Alto-Capitão Khandri Muurden, conhecido por ser um grande guerreiro e estrategista, ajudando a conceder mais uma vitória para a Príscia. Por este novo feito ele foi nomeado Cavaleiro do Reino pela própria Rainha Kayleigh, a maior honraria concedida a um cidadão da Príscia, fazendo dele um membro da baixa nobreza. Um ano depois, ele foi procurado por um agente dos Fantasmas e tomou conhecimento da existência e das atividades do grupo. Decidindo que poderia fazer mais pela Príscia atuando nas sombras, ele se afasta da Ordem dos Cavaleiros alegando humildemente falta de real merecimento e impossibilidade de dedicação, para poder se juntar aos Fantasmas. Em pouco tempo Jordan foi nomeado líder de uma importante célula e se destacou dentro do grupo. Em dois anos, já era gerente de células.

Jordan é um dos mais honrados e respeitados membros dos Fantasmas, trocando o conforto de um nobre e dono de terras para viver uma vida simples em Morgwen com sua família, onde gerencia muitas atividades locais do grupo.

Perícias atribuídas: Sir Jordan O'Sand é antes de tudo um experiente guerreiro, e muitos veteranos ainda lembram do homem que enfrentou dois temidos guerreiros khandris, o General Hjark e o Alto-Capitão Muurden, com seu machado. Ele é também um homem perspicaz e de vontade forte, tirando essa força de sua devoção e lealdade para com o povo da Príscia, principalmente sua família e com os outros membros dos Fantasmas, sua segunda família. Apesar de ter entregue sua terras para a Rainha quando se afastou da Ordem dos Cavaleiros do Reino, ele manteve boa parte de seu dinheiro, que usa principalmente para patrocinar missões dos Fantasmas quando necessário.

Fraquezas atribuídas: os ferimentos recebidos na perna direita e nos ombros durante a luta com o Alto-Capitão Khandri Muurden diminuiram sua destreza e capacidades de combate, forçando-o a ficar atrás das mesas e cuidando de serviços burocráticos e de comando dos Fantasmas. Essa é uma situação que não lhe agrada muito por preferir a ação, e o tem deprimido com o tempo. Ele também nutre um leve preconceito para com quem não é príscio e acha que todos eles podem ser potenciais espiões dos khandris, principalmente os anões e os andradianos. Tal fato pode gerar irritação ou mesmo desavenças com muitos Fantasmas que não são do reino.

NPCs dos 13 reinos Camillaj
Camilla O'Sand (15 anos, Aristocrata 1)


Última edição por Xande em Sex Ago 06, 2010 3:26 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Xande Ter Mar 23, 2010 1:09 pm

NPCs dos 13 reinos Dianaj
Diana Knowles (42 anos, Aristocrata 3)

Diana nasceu em Morgwen, mas é filha de imigrantes menises. Seus pais morreram quando ela tinha apenas 2 anos e, vítimas de uma terrível doença, a Gripe dos Bosques, que assolou a Príscia a quase quatro décadas atrás, logo ela não se lembra deles. Diana foi criada por sua tia, irmã de sua mãe e levada para a Jutíria, longe da ameaça da doença, onde viveu sua infância e adolescência. Aos 18 anos ela resolveu voltar para a Príscia, agora livre da gripe, para morar na casa de seus pais e assumir o pequeno negócio de curtição de couro que eles possuíam e que estava sob os cuidados do seu tio. A pequena ofcina no entanto não sobreviveu por muito tempo, devido a concorrência de oficinas maiores ligadas à guildas comerciais salakas e anães. Diana então vendeu seu pequeno negócio e passou a trabalhar como auxiliar de tesouraria para várias Casas Comerciais, até se tornar tesoureira de uma da casa comercial salaka, a Al Kaeda, aos 25 anos.

Diana se casou aos 29 anos com um sargento do Exécito Real da Príscia, e com ele teve dois filhos, Brian e Kelly. Seu marido morreu na batalha contra os invasores khandris na fronteira com a Andrádia, deixando-a com a responsabilidade de criar sozinha as duas crianças pequenas. As coisas quase poderiam ter sido ainda piorares quando dois anos depois a Al kaeda estava para encerrar as atividades por falência, caso a casa comercial não fosse comprada por Mauler Blackfin, que também manteve Diana e muitos outros empregados em seus cargos. Mauler se encantou com a beleza da mulher e sua dedicação ao trabalho e aos filhos e não demorou para que ambos tivessem um relacionamento romântico. Nesta época, Mauler lhe confiou seus segredos e motivações e sobre os Fantasmas. Diana foi atraída por Mauler e seus ideiais e motivos e acabou por se envolver ela mesma com o grupo clandestino. No entanto, o amor e respeito que ela ainda sentia pelo falecido marido e o fato de Mauler parecer estar sempre focado demais nos afazeres dos Fantasmas, inclusive partindo em longas viagens, levou o romance a um esmorecimento. Hoje, cinco anos depois do fim deste relacionamento, eles são bons amigos e gostam muito da companhia um do outro, aproveitando ao máximo os raros momentos em que podem passar juntos.

Diana atua como representante da Al Kaeda em Morgwen e é responsável por manter a sua fachada e cuidar dos negócios da Casa Comercial na cidade, o que lhe rendeu uma pequena fortuna no decorrer dos anos. Ela também ganhou o respeito dentro dos Fantasmas e se tornou um importante contato e ponto de ligação entre diversas células do grupo.

Perícias atribuídas: Diana é carismática e gentil, o que a ajuda muito em suas funções. Ela é uma hábil negociadora e conhecedora das práticas comerciais em Morgwen. Blefe, diplomacia e negociação são seus campos de atuação, e ela é muito boa no que faz.

Fraquezas atribuídas: Diana tem fobia por armas desde a morte de seu marido e teria enormes dificuldades para empunhar uma mesmo para se defender (mas provavelmente o faria se fosse para defender seus filhos).


Última edição por Xande em Qui Jul 22, 2010 6:03 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Xande Ter Mar 23, 2010 1:18 pm

NPCs dos 13 reinos Kethra1
Kethra Timis, Arqueóloga Real (21 anos, Especialista 3)

A jovem Kethra Janet Timis é filha de uma rica e tradicional família de fazendeiros do interior da Príscia e uma dedicada aluna da arqueologia da Academia Real de Ciências. Seu pai, o baronete Trund Timis a enviou para a capital quando ela ainda era uma criança para estudar e seguir a carreira de acadêmica como alguns de seus tios e seu irmão mais velho, por sugestão dos mesmos, que viam na menina um brilhantismo que não deveria ser disperdiçado levando uma vida fútil de "menina rica mimada". Logo nos primeiros anos da Academia, Kethra impressionou seus mestres, tanto por sua inteligência quanto por sua dedicação ao estudo. Seu tio, Jonsten Timis, um conhecido arqueólogo real, a tomou como sua assistente quando ela tinha 13 anos e foi com ele que ela se apaixonou pela arqueologia. Quando ele fez 18 anos e atingiu a idade necessária para cursar os níveis mais altos da Academia, ela escolheu a Arqueologia como campo de estudo, supervisionada por seu tio tanto em trabalhos de campo quanto nas discussões teóricas.

No decorrer dos últimos anos, Kethra visitou conhecidas ruínas humanas, élficas e anães, mesmo nos reinos dominados pelos khandris, seja sozinha ou supervisionada por um mestre. Sua determinação e amor pelo que faz, bem como seus brilhantes trabalhos apresentados chamaram a atenção de muitos acadêmicos. De fato, ela passou a ofuscar muitos de seus mestres e mesmo antes de se tornar ela mesma uma mestre, ela já tinha uma cadeira nas Conferências Reais de Ciência. Kethra se formou em 19 D.K. e hoje é uma Mestre de baixo grau, sob a tutelagem dos Grão-Mestres da Academia, os quais ela considera ultrapassados e obsoletos, achando que a Academia necessita urgentemente de sangue jovem em sua direção, ou seja, ela.

Perícias atribuídas: Kethra é uma pessoa determinada pela busca pelo conhecimento. Ela é atenta e dona de um raciocínio aguçado e memória infalível, considerando suas andanças por locais antigos e ruínas do passado como verdadeiras aventuras. Durante suas viagens, ela aprendeu a lidar com pessoas de vários tipos em variadas situações, até mesmo khandris e anões. Kethra também adquiriu perícias como conhecimentos de primeiros socorros, medicina natural e habilidades artísticas (desenho) e de infiltração que a permitiram sobreviver à vida na estrada, seja em ambientes selvagens, na civilização e em ruínas escuras.

Fraquezas atribuídas: Kethra é um tanto arrogante e bastante orgulhosa quando se trata suas habilidades. Para ela, ninguém na academia atualmente chega aos pés dela, e ela não esconde esse sentimento de ninguém, o que gera inimizades por ferir o orgulho de outros acadêmicos. Isso, aliado ao fato dela ser alvo da inveja de muitos de seus colegas e alguns de seus mestres, pode trazer muitos problemas para ela no futuro próximo. Por ser orgulhosa, ela se rende fácil à bajulação daqueles que tentam ganhar algo dela, pelo menos por tempo suficiente para tal. Ela geralmente ela não demora muito para perceber essas artimanhas e não descansará enquanto não der o "troco", certamente arrumando mais problemas no processo.


Última edição por Xande em Qui Nov 04, 2010 7:15 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Xande Qui Abr 29, 2010 7:19 pm

NPCs dos 13 reinos Rato
Robert "o Rato" Huggins, Barão de Morgash (40 anos, Ladino 4/Aristocrata 3)


Última edição por Xande em Qui Jul 22, 2010 6:04 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Xande Ter Jun 22, 2010 9:55 pm

NPCs dos 13 reinos Miadesarnamenor
Mia Desarna, Tenente da Guarda Real (27 anos, Guerreira 4)

Mia Khelly Desarna nasceu na pequena cidade Huskham, no interior da Príscia, filha de uma linhagem de membros da Guarda Real. Ela sempre se interessou pelas artes marciais com a espada, no início assistindo aos treinos de seu pai e irmãos mais velhos, depois participando deles. Ela cresceu sob a influência desse amor pelo trabalho de sua família e pela guarda do rei, um serviço militar mais refinado e elegante do que o do Exército Real. Este amor levou Mia a se alistar como cadete da Guarda Real quando completou 16 anos, o que foi motivo de alegria pela realização de seu sonho em seguir a tradição familiar, mas que se transformou em frustração um ano depois, quando os khandris tentaram invadir a Príscia e foram derrotados numa titânica batalha onde muitos de seus amigos e parentes, soldados do exército, tombaram em combate. Como guarda real, Mia não foi para a frente de batalha, sendo encarregada da segurança do palácio real e das ruas de Askham.

Mia seguiu os anos seguintes imaginando que talvez tenha sido uma má escolha ter optado pela Guarda Real ao invés do Exército Real, pois isso a manteria longe das grandes de batalha, mas seu amor pela Guarda não permitiu que ela a deixasse. Ao contrário disso, Mia se dedicou a sua carreira militar e recebeu promoções honrosas à serviço da Rainha e em 7 anos ela atingiu a patente de tenente. Sua rápida ascensão no entanto parece ter intimidado alguns de seus superiores, diz ela, pois Mia foi transferida para a pequena Compton, no comando de apenas dois soldados da guarda, para servir a então Viscondessa de Compton, Mandy Doorway. Após a morte da Condessa meses atrás, Mia preteriu sua volta para Askham, mas recebeu uma ordem superior de ficar encarregada da segurança de Compton e organizar uma milícia local.

Hoje, Mia anseia por sair de Compton, achando que a Príscia precisa de suas habilidades marciais nesses tempos difíceis sob a ameaça dos khandris, habilidades que estão sendo disperdiçadas num lugar pacato a serviço de aldeões que não reconhecem seu trabalho.

Perícias Atribuídas: Mia é uma mulher forte tanto fisicamente quanto mentalmente e uma excelente combatente, habilidosa com a espada e com o escudo, mas capaz de se exceder com quase qualquer arma de combate corpo a corpo. Ela é bem respeitada em Askham entre muitos membros da Guarda Real e tem a lealdade e amizade destes homens.

Fraquezas Atribuídas: Mia se sente frustrada por seu atual destino. Enfadada e irritada com o prefeito de Compton, Phodor Landros (um ex-membro da Guarda Real, aposentado por idade), que a acusa de incompetência, ela não se dedica tanto quanto antes ao seu ofício. Mia está longe de ser uma pessoa preguiçosa e uma guarda incapaz, mas parece não se esforçar tanto em seu serviço em Compton. Ela na verdade espera que Phodor a dispense de seus serviços na aldeia, mesmo que isso traga problemas para sua carreira na Guarda Real, algo bem provável de acontecer.






Última edição por Xande em Sáb Jul 24, 2010 1:52 pm, editado 4 vez(es)
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NPCs dos 13 reinos Empty Conde Andrew Manfield

Mensagem por Xande Qui Jul 22, 2010 5:58 pm

NPCs dos 13 reinos Andrewmanfield
Andrew Manfield, Conde de Kavendish (34 anos, Guerreiro/Adepto da Magia)

Sir Andrew Orson Manfield é o conde de Kavendish desde a morte de seu pai, sir Dickinson Manfield, oito anos atrás, pela espada do próprio Rei da Andráia, Meric, o khandri. Andrew assumiu o título de seu pai aos 26 anos e como ele se tornou um grande aliado da Rainha Kayleigh. De fato, o jovem nobre se tornara amigo e confidente da Rainha ainda antes de se tornar um conde e hoje é conhecido na corte como um de seus maiores defensores, demonstrando grande confiança nas habilidades dela de governar.

Em algum momento, seus sentimentos pela Rainha se tornaram algo mais or diversas vezes, ele respeitosamente a cortejou e não fazia questão de esconder isso. Ele declarava com firmeza que amava a Príscia e nutria grande carinho respeito pela sua rainha e amiga e que um casamento entre eles seria muito bom para todo o reino. No entanto, como a família Manfield não compartilha do sangue real príscio e a própria rainha crosciana, este arranjo seria impossível, pelas tradições. Andrew então decidiu abandonar suas investidas e casou-se com sua prima, Lady Seanna Manfield, hoje condessa de Kavendisha e com ela teve dois filhos, Glenda e Rodger. Como muitos, ele acredita que a educação e preparação dada ao jovem príncipe fará dele um bom rei e a Príscia será ainda mais forte sob seu reinado.

Andrew herdou traços físicos dos Manfields, como cabelos louros finos, olhos acinzentados e compleição magra e alta, o que o torna bem diferente de um príscio típico. Também diferente da maioria dos homens da Príscia, ele prefere não deixar barba e gosta de treinar e lutar com duas espadas ou sabres, ao invéz de um machado de batalha ou uma espada mais pesada. Como todos os Manfields, Andrew também é um Adepto da Magia, uma tradição familiar que ele resolveu não quebrar, pois é uma das características marcantes desta antiga família, mesmo que isto traga a lembrança de alguns poucos de como ela, no passado, usou a magia para fins abomináveis. Recentemente, ele tomou sua jovem e mimada irmã Haylein como aprendiz e já cuida dos treinamentos mágicos dos pequenos Rodger e Glenda.

Perícias atribuídas: Andrew Manfield é um excelente espadachim, como seu pai, treinado na arte marcial de lutar com duas lâminas. Ele pode não parecer forte fisicamente, mas é ágil e rápido, além de muito disciplinado, treinando diariamente. Ele
também um Adepto da Magia, apesar de nunca ter sido visto conjurando efeitos em público. Andrew goza de grande respeito na corte, onde sua voz sempre é ouvida com atenção e seus conselhos sempre levados em conta, mesmo pelos três Marqueses do Reino, seus superiores na hierarquia da nobreza. Ele é um dos nobres mais conhecidos e adorados pelo povo, principalmente na região de Kavendish e a Rainha o tem como grande amigo e conselheiro pessoal. Sua família é uma das mais ricas da Príscia, controladora de uma bem sucedida casa comercial, a Cosa Mercantil Manfield e Associados e dona de muitas terras desde Kavendish até o rio Husk, as quais lhe rende uma boa fortuna. Parte desta riqueza é doada para o povo, outra tradição da família Manfield, através do Cofre do Povo, um banco popular criado por ela, cerca de 100 anos atrás, para ajuda dos necessitados e inválidos.

Fraqueza atribuídas: Andrew Manfield faz questão de se declarar abertamente a favor da Rainha, não importando a situação e as decisões que ela toma e isso tem atraído alguma inimizade entre os críticos dela. De fato, um pequeno grupo de oposição à Rainha kayleigh já toma começa a tomar forma definida na corte e entre algumas famílias ricas de mercadores e donos de terra, e o Conde de Kavendish poderá conseguir alguns frerrenhos inimigos em breve. O passado distante da família Manfield, associado à sinistra Cabala Arthuriana, mesmo que não seja lembrado por muitos nos dias atuais, poderá (e provavelmente) será usado contra ele por possíveis rivais.


Última edição por Xande em Qui Ago 05, 2010 4:18 pm, editado 7 vez(es)
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NPCs dos 13 reinos Empty Os últimos momentos de um rei

Mensagem por Xande Qui Jul 22, 2010 11:42 pm

Ouvimos muitas coisas em nossa juventude. Algumas delas a gente guarda conosco, como se guarda um tesouro, de tão preciosas que estas palavras são, mas a maioria descartamos. As palavras mais valisosas e entesouradas por mim vieram da boca do meu pai. Certo dia, enquanto ele me levava para cavalgar pela primeira vez, nos bosques próximos ao Lago Askham, virou-se para mim e disse: “A verdadeira nobreza não vem de um título, por mais sagrado que ele seja, mas sim do fato de ser humano a ponto de enteder seu semelhante, identificar suas necessidades e procurar atendê-las”. Me lembro de que essas palavras foram um resposta para alguma pergunta minha, mas não me lembro mais qual foi minha pergunta. Aquela resposta era o que realmente importava e por isso a guardei. Eram palavras de um grande Rei.

Nos últimos anos, procurei naquelas palavras um modo de entender esse novo inimigo que batia às portaa do meu país. Procurei entender as suas diferenças e as necessidades que os motivavam. Procurei no fundo do meu coração por algo que me ajudasse a não simplesmente odiá-los ou temê-los. Não sei se eu havia procurado direito, ou se não tive tempo para isso, só sei que logo eu estava nas portas do palácio de meus ancestrais, me despedindo de minha jovem esposa com um beijo e com promessas de retorno do campo de batalha. A minha frente, meu leal exército, o maior que a Príscia já vira reunido em séculos, marchava cantando seus hinos gloriosos, com a determinação de verdadeiros campeões e defensores do povo. Eu olhava para a grande fileira de lanças, escudos e lâminas e me orgulhava de ser seu líder.

É curioso como cenas de nossas vidas, ou reflexos destes momentos inundam nossa cabeça quando estamos à beira da morte. Eu também me lembro de como eu gostava de simplesmente me sentar nos bancos de pedra dos jardins do palácio e admirar o céu, quase sempre cinzento sobre a Príscia. Observar aquela imensidão sempre me fazia perceber como eu era pequeno, humilde. Isso me ajudou a ter uma compreensão mais ampla da minha relação com aqueles que se ajoelhavam diante de minha presença, e me viam como algo muito maior do que eles, intocável e sagrado. A imensidão celestial quase sempre cinzenta sobre minha cabeça me fez perceber que, frente a ela, eu era tão grande quanto o menor dos vermes da terra e que, sendo assim, eu era igual a todo mundo, dos nobres gordos e bem alimentados que me cercavam nos salões do meu sombrio e frio palácio ao homem desafortunado que mediga nas vielas sujas de Askham, do valoroso soldado, orgulhoso em sua imponente veste de batalha, ao miserável ladrão que mofa na cela esperando por seu merecido castigo.

Neste momento, meus olhos estão voltados novamente para o céu da Príscia, como muitas vezes estiveram no passado, mas agora está muito difícil contempla-lo com todo este sangue sobre meus olhos, tingindo o cinza de vermelho. E essas dores... tão terríveis, como nunca senti antes... Todo meu corpo dói. Tudo o que falaram de meu inimigo era verdade. Ele acabou comigo e não acho que viverei para ver novamente minha bela esposa e meu filho recém nascido. Como eu queria estar com eles agora, sentir a maciez da pele alva e a suavidade dos lábios da minha jovem rainha e depois segurar nas pequenas mãos do meu príncipe, enquanto olho em seus olhos que irradiam inocência, mas também a força de um futuro rei... Mas meu lugar é aqui, deitado na grama encharcada de sangue. Meu sangue e o sangue do meu oponente. Sangue de meus soldados e dos inimigos, servindo apenas para matar a sede da terra. Eu sou um Rei e meu lugar, neste momento, é aqui.

Enquanto tento limpar o sangue dos meus olhos para que eu possa ver o céu cinza novamente, meus pensamentos são dominados pelas lembranças do dia em que meu pai morreu. Dois dias antes, eu havia completado 16 anos e minha maioridade fora abençoada pelo próprio Patriarca da Sagrada Igreja de Aor, que viera da Itrúria apenas para celebrar os ritos sagrados comigo. Meu pai estava muito doente já a algumas semanas, mas também estava, como todos no reino, aliviado por eu ter me tornado um homem antes que os anjos de Aor o levassem para a casa dos nossos ancestrais. Meu pai sempre fora um homem grande e forte, mesmo para um príscio, o que lhe rendeu seu mais notório apelido: Karl II, o Rei-urso da Príscia. Sua nobreza se equiparava como a dos grandes felinos que os salakas trouxeram em seus navios das Terras Antigas séculos atrás, e soltaram em suas florestas ao leste e a sua sabedoria superava bastante as dos mais ascéticos clérigos de Aor. Mas naqueles seus últimos dias, encolhido em sua cama, sofrendo de delírios febris e com o outrora poderoso corpo minguado e aflingido por tremores, ele não parecia nada com o poderoso Rei-urso, nem nobre, nem forte. A doença que tomou seu corpo foi a mesma que a dois anos vinha ceifando a vida de milhares de camponeses no interior e de mendigos nas ruas das granded cidades. Naquele dia, aquela não me parecia uma morte nobre, digna de um grande rei, mas quem pode conhecer os desígnios de Aor? E então, naquele dia, ele morreu, fraco como uma criança e com a aparência de um velho, mas também de alguém que estava aliviado por livrar-se daquele sofrimento. Frente a essas memórias, meus dolorosos últimos momentos me parecem mais dignos. Meu pai com certeza teria desejado este destino para ele.

Volto meus olhos para o lado e contemplo o corpo do meu inimigo. Eu não vejo sinais de vida nele, seu rosto e seu corpo, como os meus, estão cobertos por nossos sangues e é difícil ver se ele ainda respira com toda aquela pesada armadura que veste. Meu machado ainda está cravado em seu corpo e a esta altura ele já perdera muito sangue. Enquanto eu o observo, ele não me parece, neste momento, com aquele gurreiro que conquistara quase toda Allansya em menos de uma década, levando o terror ao coração dos homens nas terras por onde passava com seu poderoso exército de conquistadores. Ele pouco lembra aquele grande guerreiro que gritava ensandecido pelo meu sangue quando cruzou furioso uma grande extensão do campo de batalha para me encontrar, enquanto seu filho caia aos meus pés, morto pelos golpes do meu machado. Era uma visão tão impressionante e terrível vê-lo se aproximando cada vez mais de mim enquanto cortava cabeças e membros de quem ficava entre nós, que muitos guerreiros, príscios e inimigos, saíam de seu caminho e não ousavam se quer olhar em seus olhos faíscantes de raiva. Quando ele finalmente chegou até mim, toda a grandiosa batalha ao meu redor parecia ter sido congelada no tempo. E que luta aquele encontro veio a ser!

Aprendi a lutar com meu pai e meus tios. Eu tinha uns seis ou sete anos quando eles me deram minha primeira lâmina. Me lembro de que mal conseguia empunha-la e que ela pesava a ponto de eu me desequilibrar e cair quando eu tentava balança-la no ar em certos movimentos. Estes meus mestres eram duros e me ensinavam o valor da disciplina, de como a minha mão deveria ser sempre mais forte que o aço e que minha mente deveia ser sempre mais afiada que a lâmina que viesse a empunhar. Eram sobretudo, mestres exigentes, tão exigentes que me recrutaram no Exéricto Real, para que eu entendesse melhor o que significava de ser um soldado e de enfrentar a morte em defesa da grande mãe Príscia e de seus filhos. E que lições valiosas para toda minha vida foram aquelas!

Minha mente se volta então para os acontecimentos dos últimos minutos. Quando o grande Senhor da Guerra não viu mais nada ou ninguém entre sua lâminas e meu corpo ferido pelos goples que seu filho acabara de me infligir, talvez ele não esparasse encontrar ali algo mais que um guerreiro príscio usando uma coroa. Talvez ele não esperasse encontrar ali, na sua frente, um soldado. Sua espada cortou o ar com incrível velocidade na minha direção, rápida como um relâmpago, e com a força de alguém que odeia imensamente uma pessoa e visa somente a sua destruíção. Mas eu já havia me preparado para o primeiro golpe, desde o momento em que ele começara sua investida em minha direção. Percebi como ele se movimentava e como golpeava os que estavam em seu caminho, e sabia como seria seu primeiro ataque quando ele chegasse até mim. Levantei meu pesado escudo e desviei seu golpe com certa facilidade. No entanto golpe foi tão poderoso que me desequilibrou a ponto de meu contra-gople não ser tão efetivo quanto eu esperava. Mal arranhei seu corpo, pois não consegui sobrepujar sua armadura. Meu gople desconcertado não foi bom o bastante. Meu opnente então ergueu sua lãmina novamente, aproveitando um pouco do balanço do último gople para impor mais força neste próximo. Novamente sou rápido e calmo o suficiente para levantar meu escudo no momento certo, mas desta vez o golpe do guerreiro é forte o bastante para parti-lo em dois. Eu perdera minha proteção, e ele sorria, como que enlouquequecido, enquanto seus olhos negos e faiscantes fitavam os meus com uma fúria tão terrível quanto a das tempestades que se abatem sobre as ondas negras das praias de Kavendish, ao sul.

Eu preparava para desferir meu segundo golpe, mas perdera tempo para me adpatar á nova situação, sem o escudo, me preparando para segurar o machado com as duas mãos e manter a cadência e balanço dos meus movimentos. Ele então gira sua lâmina no ar, que uivava como o vento do norte, e desfere outro golpe poderoso, que é bloqueado pela lâmina dura do meu machado. Enquanto ele posicionava as pernas para manter o equilíbrio perfeito, eu usei a ponta do cabo do meu machado, ainda erguido, para golpea-lo no nariz. Acho que ele não esperava por este movimento meu, e sim por um golpe da lâmina, e por isso ele foi tão efetivo. Com este golpe, ele recua um passo, e me dá tempo para golpea-lo novamente. Desta vez é ele quem ergue seu escudo com grande reflexo e meu golpe é bloqueado como eu bloqueara os dele. Aquele homem era um bom guerreiro e como tal eu já o respeitava. Ele era rápido, forte e inteligente e isso foi evidenciado quando sua lâmina, escondida por seu escudo, desfere por baixo dele uma estocada veloz em meu flanco, acertando onde seu filho já havia me feridoo. A dor foi lancinante, terrível, mas eu sabia que tinha que suporta-la ao máximo e não desperdiçar meu golpe, pois meu machado já havia realizado metade do movimento de volta contra meu oponente...

Meu sangue jorrava e eu já percebia a fraqueza começar a dominar meus membros, já não tinha a mesma força de quando a luta começou. Mesmo assim, eu conclui meu golpe, que lhe causou um profundo talho no braço que empunhava o escudo. Tivesse eu melhor equilibrado e sem sentir as dores de seu último ataque, talvez este golpe lhe tivesse arrrancado o braço. No entanto, esse corte foi o sufiente para que ele não usasse mais o escudo com a mesma eficácia. Ele então desfere dois goples, antes que eu pudesse sequer retomar o equilíbrio de meu machado. O primeiro deles me acerta no ombro, que provavelmente também teria sido partido, não fosse meu reflexo e as proteções de aço de minha armadura. O segundo me acerta novamente no mesmo ferimento de antes. Eu caio de joelhos e naquele momento parecia que tudo estava perdido. Mas eu sou um soldado. Não qualquer soldado, mas um soldado do Exéricto Real da Príscia. Soldado e Rei. E meu povo depende de mim. Se eu cair diante deste homem, a Príscia cairá também. Quando ele prepara um novo e derradeiro golpe, eu me apoio em uma das pernas, enquanto me ajoelho com a outra e ergo meu machado, acertando-o no peito novamente com a ponta do cabo com tamanha força que ele se afasta e não conclui seu ataque como esperava. Sua lâmina apenas corta o ar, rente a minha cabeça, que graças a Aor, ainda se mantia presa ao meu pescoço. E já que continuava ali, pensei eu, é melhor usa-la melhor.

Eu não via mais nada a minha volta a não ser meu oponente, mas ouvia, como se estivessem ao longe, os gritos de dor e os brados de fúria, o tilintar do aço contra aço, o som de carnes sendo dilaceradas e ossos sendo partidos. O respingar de sangue e o tombar de corpos. Os sons da guerra. Meus olhos acompanhavam os movimentos daquele homem, com o mesmo grau de compenetração e concentração com os quais eu observava os céus da Príscia no passado. E vejo quando ele rodopia sua arma no ar, fazendo a cantar novamente. Estes movimentos tinham como objetivo me confundir, para que não tivesse certeza de qual seria o percurso que a lâmina traçaria nem a força com a qual ela viajaria de encontro à miha carne. Esta é quase sempre uma manobra eficaz, e desta vez seria fatal se eu não estivesse prestando mais atenção à seus movimentos do que à sua espada. Como o bote de uma serpente de aço reluzente, ela vem em minha direção, mortal, sedenta de sangue príscio. Mesmo atento ao ataque do meu oponente, eu por muito pouco não tive a chance de me desviar do golpe, que passou ao meu lado e atinge o chão. Preparei meu machado para um novo contra-ataque, mas ele teve tempo de levantar sua espada e me golpear outra vez, me acertando a perna. Seguro mais uma vez a dor e concluo meu ataque que partiu seu escudo da mesma forma que ele partira o meu. Ele rapidamente usa a mão que antes empunhava o escudo para segurar sua grande espada, juntamente com sua outra mão, e com isso aumetar a força dos seus golpes.

Eu tentei golpea-lo novamente, mas a dor de meus inúmeros ferimentos e a grande perda de sangue começou a me dominar. Meu machado apenas cortou o ar sobre a cabeça do meu inimigo, debiamente, de forma um tanto desconcertada. Ele, com um contra-golpe, me acertou meu peito, fazendo um profundo corte. Eu perdi o meu balanço para contra-atacar e ele me golpeou no rosto com a mão, me derrubando. Quando eu caí, de costas para uma das muitas pedras brancas que se espalham por aqueles prados, ele urrou. Um urro que mesclava, fúria, regozijo por estar para vingar seu filho e o sentimento de vitória sobre mais um rei. Seus longos cabelos negros tarnçados e sua barba pingavam sangue. Seus olhos ainda fasicavam e estavam sedentos de morte, enquanto ele erguia sua espada em direção aos céus, naquele momento que antecede o golpe derradeiro. Ele era um homem bem mais novo do que eu, mas mais experiente nas batalhas. Também era mais forte e mais rápido. Entretanto, ele apresentava uma grande fraqueza naquele momento: deixara a fúria e a sede de vingança pela morte de seu filho sobrepujar seu objetivo principal.. Eu percebi que todo aquele turbilhão de sentimentos em sua mente poderia ainda ser usado ao meu favor, numa última tentativa de sobreviver. Uma última chance para salvar meu reino. Eu então procurei, neste interva-lo de segundos, novamente observa-lo.

Percebi que, furioso, ele preparava um golpe derradeiro que utiliza mais força do que precisão, afinal eu estava caído e meu machado quase pendia de minha mão. Esperei o máximo que pude e quando a espada do poderoso guerreiro percorreu metade do seu movimento em arco em minha direção, com o único intuito de me partir em dois, eu giro levemente meu corpo, com grande esforço, para o lado do braço que eu tentava segurar o machado. A pesada lâmina do meu inimigo encontrou-se com a rocha ainda mais dura. O mesmo tipo de rocha que os antigos usaram para contruir as muralhas de Morgwen e Askham. A espada se estilhaça em três ou quatro partes, tamanha a força do golpe. Eu me apoiei no cabo do meu machado e com apenas uma de minhas mãos o guiei num arco ascendente até abaixo do pescoço do meu oponente, que já estava por sacar sua outra lâmina, uma espada mais curta, da bainha em sua cintura. Eu sabia que só teria aquela chance, por isso exerci o máximo de força que eu tinha no golpe, exuarindo quase toda minha energia.

O sangue do guerreiro escorreu aos montes de sua boca, e seus olhos me fitaram, arregalados, como se ainda estivessem sem areditar no que estava acontecendo. Eu sabia que ele não morreria ali e que se eu não concluisse logo o duelo naquele instante, ele ainda poderia me matar. Sua mão direita já empunhava sua segunda lâmina, desembainhada. Eu o empurrei para trás com minha perna esquerda enquanto segurei com as duas mãos, o cabo do meu machado preso ao seu corpo, seprando-os. Ele então procurou forças para me golpear novamente, mas antes que ele as encontrasse, eu preparei meu machado sobre a minha cabeça, acertando seu balanço e desci sua lâmina até o peito do homem cambaleante, mas ainda perigoso, a minha frente. Parti-lhe as costelas até meu machao descançar suas visceras, numa explosão de sangue como eu nunca vira antes. Como todo bom príscio, sempre gostei mais dos machados. Os sábios dizem que um tal 'efeito alavanca' aumenta a força que se aplica aos golpes de um bom machado. Eu não tinha forças para golpear tão forte com uma espada para fazer o mesmo estrago ao tórax do guerreiro. Seja como for, ele caiu para tras, de costas, pesadamente sobre o chão. E foi assim que caiu Uly, o Senhor da Guerra dos Khandris, sob o machado de Yrann, Rei da Príscia. Imagino que contarão sobre isso por muitos séculos.

Mas este dia não vai ser apenas o dia final do lendário conquistador de Allansya, pois a dor e o cansaço clamaram o meu corpo e a minha alma. Sem forças eu caí ao lado do corpo do meu oponente e penso que não sairei daqui hoje caminhando sobre minhas pernas, pois sei que dificilmente um médico de guerra ou sacerdote de Aor presente neste capo terá as perícias ou a arte necessária para me salvar da morte. Então fico aqui, esperando os anjos de Aor me levarem. Eles não aparecem, e meu sofrimento se estende mais do que gostaria.

Os anjos não aparcem, mas meus homens sim. Eles vêm para me levar até a retaguarda do exército, onde alguém pode cuidar melhor de mim. Enquanto sou levado, eu ouço os brados de vitória dos meus soldados. Por Aor, vencemos... Olho para um deles, um jovem que enquanto ajuda a carregar minha maca com outros homens, olha para mim com orgulho e admiração. Eu sei, pois conheço esse olhar. Eu mesmo costumava diriji-los para meu pai e enquanto eu me prostava em respeito frente as estátuas dos grandes reis do passado. O menino sorri para mim. Ele está sujo de sangue e lama e tem uma marca na testa feito em sangue por algum outro soldado, mostrando que ele havia matado seu primeiro oponente e ajudado a salvar alguns companheiros da morte como agora faz comigo. E então é minha vez de olha-lo com adimiração e respeito e lhe balbuciar. “Essa vitória é sua, jovem da Príscia... hoje você e seus irmãos garantiram o futuro do reino.” Vejo umas lágrimas escorrerem de seus olhos e, com grande respeito, ele leva a mão direita ao coração, no cumprimento típico dos soldados, orgulhoso de si, dos seus companheiros, da sua terra e de mim, seu rei. Espero que ele proteja minha rainha, como protegeu seus companheiros hoje.

Meus pensamentos começam a turvar... fica difícil organizar-los e minhas memórias começam a fugir de mim, menos estas: a maciez da pele alva e a suavidade dos lábios da minha jovem rainha, as pequenas mãos do meu príncipe segurando meu dedo e das palavras do meu pai e seu conceito sobre a nobreza, pois creio fortemente que chegará um dia em que allansyanos e khandris respeitarão suas diferenças e as colocarão de lado, e este dia porá fim aos dias terríveis.

Minha consciência se esvai e fecho meus olhos, acho que não voltarei a abri-los novamente...


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A Rainha kayleigh se despede de seu marido, o Rei Yrann da Príscia, pela última vez
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Mensagem por Xande Qui Ago 05, 2010 4:17 pm

NPCs dos 13 reinos Haylene
Hayleine Manfield (16 anos, Adepta da Magia)

Haylein Orson Manfield é a irmã mais nova do Conde de Kavendish e também sua aprendiz no caminho da magia. Sabe-se pouco sobre ela, pois a menina possui uma vida de reclusão, imersa em seus estudos arcanos. Nas poucas vezes em que é vista fora da propriedade de sua família, ela está acompanhada de seu irmão na corte de Askham, sempre em silêncio e com olhos observadores. Aparentemente, Haylein não se importa com uma vida social ou se interessa muito por rapazes como as meninas de sua idade, dedicando-se quase que somente ao seu treinamento mágico.

Quando está acompanhada de seu irmão e mestre, Haylein parece ser obediente e disciplinada, mas na verdade ela ainda é uma mimada filha da aristocracia, de temperamento arrogante e um tanto selvagem. Haylein não herdou os cabelos e olhos claros característicos dos Manfields, sendo mais parecida com sua falecida mãe. Ela também parece não se importar com sua aparência, e em casa, está quase sempre vestindo mantos escuros, usando cabelos soltos e deixando os pés descalços. Sua mãe morreu ao dar a luz a ela e seu pai tombou em batalha oito anos atrás, mas Haylein nunca demonstrou sentir falta deles.

Perícias atribuídas: Haylein é muito inteligente e uma excelente aluna e por isso ela já possui habilidades mágicas acima da média dos Adeptos da Magia do reino.

Fraquezas atribuídas: Arrogância e falta de vivência.
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Mensagem por Xande Qui Nov 04, 2010 7:06 pm

NPCs dos 13 reinos Ryana
Príncipe Ryan da Cróscia (25 anos, Aristocrata/Guerreiro)

Ryan é o príncipe herdeiro da Cróscia e irmão da rainha Kayleigh da Príscia. Ele tinha doze anos quando viu seu reino cair sob o domínio Khandri e seus pais e seus dois irmãos mais velhos serem mortos defendendo ele e sua irmã, dando-lhes tempo de escapar do palácio até serem resgatados por membros da Resistência Civil Itruriana que na ocasião apoiava os Exército Real Crosciano contra os invasores. Após a tomada da Cróscia, os dois irmãos se juntaram à Resistência pela Libertação da Cróscia, mas dois anos depois, Kayleigh partiu para a Príscia para se encontrar com o seu marido, o Rei Yrann da Príscia, e finalmente assumir suas responsabilidades como rainha daquele reino. Apesar da insistência de sua irmã para que fosse com ela, Ryan decidiu continuar na Cróscia e lutar pela libertação do reino de forma mais direta, no campo de batalha. Após a morte do General Danton, líder da Resistência, Ryan assumiu a liderança do movimento, aos 18 anos.

O jovem príncipe amadureceu tanto como líder quanto como guerreiro e se tornou um símbolo de esperança para o povo da Cróscia. Muitos se juntaram ao movimento de resistência, vindos de todas as partes do reino e além, atraídos pelas crescentes histórias do príncipe que castigava os Khandris com táticas de guerrilha e libertava vilarejos das garras dos invasores. O príncipe instalou-se no pântano Hauter, um local onde o terreno dificultaria a incursão de um grande exército invasor e permitiria a ele e os seus homens defenderem sem muitas dificuldades. A partir dali, ele controlava todas as demais células de resistência espalhadas por todo o reino e também atacava caravana Khandris.Tais ataques dificultou bastante o suprimento para os navios Khandris no porto de Wuyts, impedindo o crescimento da frota invasora no Mar Interno.

Ele entende que seus antepassados não tratavam o povo da forma que ele merecia e que os nobres não faziam mais do que apenas explorar os mais pobres e que isso não melhor do que ser dominado por um povo invasor. Ele pretende governar de forma diferente e estabelecer uma nova nobreza na Cróscia quando ele assumir o trono, um nobreza formada por heróis e pessoas ligadas ao povo.

Perícias atribuídas: Ryan é um líder carismático e um excelente espadachim. Suas habilidades de compor estratégias e táticas de guerrilha são notáveis e, aliadas ao seu profundo conhecimento geográfico do reino da Cróscia, lhe tem rendido muitas vitórias importantes sobre os Khandris.

Fraquezas atribuídas: Ryan está tão profundamente convencido de que ele é mais importante estando na Cróscia, lutando como guerrilheiro e servindo como um símbolo de esperança, que não considera outras opções para vencer sua guerra. Ele inclusive já andou considerando morrer como mártir, o que o elevaria ao status de lenda na Cróscia, unindo completamente o povo e elevando sua moral na luta contra os Khandris.


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